sábado, 29 de janeiro de 2011

A minha primeira saída para um fogo

Incêndio na antiga fábrica de confecções “Vitória”, ouve-se nos altifalantes do quartel.
É uma correria geral. Todos correm para os carros que lhes estão destinados retirando os fatos de fogo e os capacetes de onde estão pendurados.
Garrafas de ar (atmosférico) comprimido e equipamentos diversos são colocados já dentro das viaturas em andamento.

Estou no banco de trás no centro de toda esta acção, num espaço onde mais 2 homens se preparam para combater um incêndio, com a adrenalina já a fazer-se sentir.

Foi rápido. O foco de incêndio numa antiga fábrica abandonada, foi rapidamente extinto. Só cheguei a ver o fumo negro que saia por uma janela.

- Vêem para aqui derreter o cobre que andaram a roubar, para depois venderem. Dizem.

A mãe de um dos bombeiros presentes até trabalhou nesta fábrica em tempos idos.

Tratam-se dos formalismos com a autoridade que acorre ao local e arrumam-se os equipamentos.

Para primeiro dia, já deu para sentir o ritmo das coisas por aqui.

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